Ele fez sucesso com sua banda e vendeu mais de 200 milhões de cópias de seus álbuns. É um fanático por livros - especialmente por publicações sobre a Segunda Guerra Mundial e sobre Rock. Coleciona centenas deles, organizados em 2 bibliotecas em suas casas na Inglaterra e nos EUA.
Com 7,3 milhões de dólares adiantados para escrever sua autobiografia em parceria com o autor americano James Fox, Keith Richards, guitarrista da consagrada banda britânica Rolling Stones, conta parte de sua vida nessa polêmica obra., que será lançada nessa terça-feira 26. Uma versão em português será lançada no mês que vem, pela editora Globo.
Richards, que é conhecido como um dos mais doidões e anárquicos do rock, narra no livro ‘Life’ a história da amizade mais duradoura do rock n’ roll, entre ele e Mick Jagger. Duradoura, mas que por sua vez foi, e ainda é, um tanto turbulenta, segundo o livro. Richards diz que, desde os anos 80, a relação entre eles tornou-se insuportável, e que a mais de 20 anos não divide o camarim com vocalista Jagger. Ele vai além e revela intimidades - que certamente irritaram o cantor -como o indiscreto comentário dizendo que Jagger teria um pênis minúsculo. "Ela não se divertia com o pênis minúsculo dele. Eu sei que ele tem um par de bolas enorme, mas isso meio que não compensava". ‘Ela’, seria a cantora e atriz britânica Marianne Faithfull, ex-namorada de Mick, mas que mais tarde viria ser amante de Keith; vingando-se de quando Mick o tomou uma sua antiga namorada Anna Pallenberg.
Segundo Richards, o amigo se incomodava que ele tivesse outras amizades e sentia-se dono do guitarrista, que por sua vez não gostava nada daquela sensação. Ele também diz que Jagger tem um perfil controlador e que tem necessidade de ser bajulado, o que rendeu o apelido ‘Sua Majestade’. Mesmo com todas essas alfinetadas, ambos já declaram que estarão juntos na próxima turnê.
Mick leu a obra, se incomodou com algumas passagens, e pediu para que Keith retirasse apenas um trecho que dizia que o cantor recorreu a apoios vocais
em turnês. O guitarrista negou-se dizendo que apenas queria contar a verdade sobre a banda.
O Stone mostra-se a vontade para falar sobre sua experiência com as drogas, que só foi ao fim em 2006, depois de um queda nas Ilhas Fiji, que o levou à uma delicada cirurgia no cérebro; e de como conseguia as comprar. Rememora algumas passagens constrangedoras, como quando andava armado, entre os anos 60 e 70 - época em que era consumidor vozar de cocaína e heroína. “Eu saia armado para buscar heroína – tive rifles, uma Luger e uma Smith & Weson (a mais perigosa de todas). Era mais seguro assim, especialmente nos EUA”.
Hoje, Keith Richards está com seus vividos 66 anos, e junto com a esposa Patti Hansen residem em Connecticut, nos EUA. Saiu da Inglaterra para fugir dos impostos da coroa.
No auge dos seus 45 anos, o DJ e multi-instrumentista Moby já é merecedor do título de melhor DJ do mundo. Ele, que vendeu mais de 10 milhões de cópias do álbu Play, já não se preocupa mais em vender, e ainda é a favor dos downloads ilegais pela internet. “Faço canções porque gosto e espero que as pessoas ouçam. Não me importo como elas são consumidas, se é no rádio, CD, MP3 ou qualquer outro meio. A indústria fonográfica é que precisa se adaptar às mudanças do mundo”. Responde em entrevista de Ivan Cláudio à Revista Isto É.
