A volta dos Strokes

Em resposta a uma fã brasileira, o vocalista do Strokes – Julian Casablanca – anunciou na terça-feira 16, o fim das gravações do 4° álbum da banda. Ainda faltam os trabalhos de mixagem, pós-produção, etc, que ainda levam mais uns meses. Mas até março os fãns poderão conferir, depois de uma longa data de espera, o trabalho deles, que há quatro anos não produzem um sucessor para o First Impressions of the Earth

O disco reunirá 10 canções inéditas, segundo declaração de Albert Haimmond Junior - guitarrista da banda - divulgada pelo site Prefix. "Nós passamos seis meses gravando em meu estúdio e estamos mais do que extasiados com as dez canções que temos para este disco. Mal podemos esperar para que todos ouçam. Eu estou certo de que todos vão ficar empolgados como nós estamos", disse, em entrevista à revista Rolling Stone.

O projeto ainda não tem nome, mas as expectativas são as melhores possíveis. Não é pra menos, considerando o talento do produtor Joe Chiccarelli, que já trabalhou em álbuns de bandas como Oingo Boingo, My Morning Jacket, Counting Crows, The Shins, Augie March, Minus the ear, U2...

Os integrantes da banda se dispensaram em trabalhos paralelos e por isso foi cada vez mais difícil se reunirem no estúdio. Julian lançou há 1 ano o phazes for the young. Nikolai Fraiture lançou sua banda paralela, o Nickel Eye, com o álbum The Time of the Assassins, em janeiro de 2009. Fabrizio está com o Little Joy desde o começo em 2007, junto ao também brasileiro Rodrigo Amarante, do Los Hermanos. O Albert lançou em 2006 seu disco solo, o Yours to Keep. E o Nick tem feito free-lances, como a participação do disco do cantor folk Devendra Banhart.
Em entrevista a New York Magazine, o baterista comenta que houve dificuldade no processo de desenvolvimento do projeto. "Tem horas que batemos de frente, claro. São cinco pessoas com convicções muito diferentes trabalhando juntas, mas por sorte falamos a mesma língua", disse Moretti.

De acordo com ele, o segredo é saber trabalhar em grupo: "Sempre tivemos essa mentalidade de grupo, e agora estamos percebendo que na verdade somos uma familia, aquela que escolhemos para nós”. Ele declara que o novo álbum retoma a sonoridade do primeiro: "Esse novo CD é muito próximo ao nosso primeiro álbum, que foi feito durante a nossa juventude. E então nosso segundo e terceiro simplesmente tiveram que ser feitos dentro da rotina de várias outras coisas que estavam em nossa vida na época. Mas agora, como tivemos tempo hábil, tivemos a oportunidade de pensar, criar, fazer jam sessions...”.

Resta aos fãns a espera de mais alguns meses pra conferir esse trabalho tão esperado.