Diane Arbus

Alguns meses depois do último post, volto com ar vintage, apresentado aos leitores essa fantástica fotógrafa.

Diane Arbus nasceu na Nova York dos anos 20, e aos 18 se se casou com Allan Arbus, que além do nome, lhe deu o gostou pela fotografia. Divorciou-se em 59, e a notoriedade fotográfica ficou com ela.

Começou como fotografa de moda, nos anos 40, fazendo editorias para loja de seu pai, porém, o auge foi alcançado nos agitados 60. O que a tornou conhecida mundialmente foi seu estilo inovador, que revolucionou a fotografia. Foi uma das primeiras a usar o flash na luz do dia, com o intuito de não escurecer o rosto frente a cenários claros.

Conhecida como “a fotografa dos loucos”, seu trabalho se desprendia de uma visão ilusória sobre as pessoas. Arbus tinha como principal elemento o ser humano. Seu trabalho preto e branco representava um “outro lado” da cultura norte-americana. Anões, gigantes, gordos, deficientes, retardados, travestis, “freaks”: o bizarro era sua principal fonte de inspiração. O nu também fazia parte de seu trabalho. Não o nu sensual, mas sim o grotesco.

Segundo ela, "a maior parte das pessoas passam a vida temendo experiências traumáticas, enquanto estas já nasceram com seu trauma e já passaram pelo seu teste na vida - são aristocratas".

Ver suas fotos é como um pesadelo, onde há criaturas que não se possa imaginar em sã consciência ou num sonho bonito.

Depressiva, Arbus ingeriu barbitúrico e cortou seus pulsos, tirando sua própria vida aos 48 anos.

Fur: An Imaginary Portrait of Diane Arbus

Sua história ganhou roteiro cinematográfico, e seu filme foi lançado em 2006, estrelado pela atriz Nicole Kidman.

Mais fotos: http://diane-arbus-photography.com/